Defender o Brasil não é uma tarefa fácil, principalmente em uma edição da Copa do Mundo. Esse é o atual desafio de Lucas Paquetá, meia que saiu do Flamengo em 2018 para o futebol europeu e passou por altos e baixos até conseguir a confiança de Tite. Em conversa recente, o carioca de 25 anos relembrou alguns dos momentos da carreira e falou sobre alguns dos desafios que existem ao vestir a camisa amarela. O sonho é conquistar novamente um título com a Seleção Brasileira, repetindo o feito da Copa América de 2019.

A vida de Paquetá no futebol europeu começou de maneira ruim, com poucas oportunidades no Milan e um rendimento abaixo do esperado. No entanto, com algum amadurecimento, o jogador conseguiu se recuperar e foi tentar uma nova chance no futebol francês. Se destacou pelo Lyon, onde fez mais de 80 partidas e marcou cerca de 20 gols. Um rendimento que valeu oportunidades com Tite, um dos maiores desafios que teve na carreira.

Na entrevista ao blog Betway Insider, de palpites na Copa do Mundo 2022, o brasileiro revelou os desafios que existem ao defender a camisa amarela. O alto nível dos companheiros, e a pressão dos exigentes torcedores da seleção cinco vezes campeã mundial, são alguns dos detalhes que fazem da experiência algo completamente diferente. Isso explica como alguns jogadores conseguem render nos clubes, mas passam por dificuldades na seleção.

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O próprio Lucas Paquetá passou por isso, e explica que ouvir as críticas é sempre importante. “No início foi um pouco difícil vestir a camisa da seleção, confesso. Era um moleque, recebi algumas críticas, que são normais, você tem que escutar. Não concordava com algumas, mas escutava de cabeça baixa, tranquilo. Trabalhei muito e a partir daí fui ganhando confiança”. Esse comportamento valeu a total confiança do treinador, garantindo assim um lugar na Copa do Mundo de 2022.

Susto no maior sonho

Atualmente, o jogador defende o West Ham, após transferência que movimentou 40 milhões de euros, e está se adaptando ao novo ambiente. Um desafio que ficou mais complicado por uma lesão sofrida em outubro, mas que não passou de um susto. “Tínhamos um medo de algo mais grave, mas quando ouvimos as notícias reais, vimos que tudo não passou de um grande susto. Foi a melhor resposta”, explica Paquetá. Ele voltou a atuar logo depois, e não correu o risco de perder o Mundial no Catar.

Essa foi uma das grandes preocupações do jogador, como lembra na conversa com a equipe de apostas na Copa do Mundo da Betway. “Quando tive a lesão, tive muito medo, porque fiquei sem saber o que era. Disputar a Copa do Mundo é um sonho de criança. É um sonho não só meu, mas da minha família, dos meus pais, da minha esposa.” Um objetivo que foi finalmente alcançado.

Assim, o próximo objetivo do meia é levantar outra taça com a Seleção Brasileira, mas dessa vez com maior protagonismo. O jogador fazia parte do elenco campeão da Copa América de 2019, mas pouco atuava. A ideia é ser titular absoluto, e conquistar o hexa para os torcedores. Um feito que marcaria a carreira dele para sempre, deixando a pressão de lado e mostrando que o mais difícil passou.

Foco na Inglaterra

No entanto, Lucas Paquetá também precisa dar atenção para a disputa no West Ham. Ele não teve um bom início na equipe, e ainda sofre com a adaptação. Além disso, a disputa na Inglaterra costuma ser complicada. A equipe londrina terminou 2023 com resultados ruins, e próximo da zona de rebaixamento. Melhorar isso será essencial para o brasileiro ganhar espaço no futebol europeu.

O antigo jogador do Flamengo tem potencial para se transformar em um dos grandes nomes do futebol mundial. Porém, para conseguir isso, será preciso muito trabalho e concentração. Ouvir as críticas e os erros continua sendo essencial, pois só assim é possível evoluir em campo.

Na conversa com a equipe de apostas da Betway, é possível ver uma maturidade de Lucas Paquetá. O jogador mudou desde 2018, quando deixou o futebol brasileiro, e hoje é um atleta mais completo. A prova disso é a possibilidade dele atuar como volante no Brasil e também no clube inglês. Uma mudança que poucos jogadores conseguem fazer.

Foto de capa: Divulgação | Fifa