Copa do Brasil: cada vez mais importante e valorizada

Os mais jovens talvez sequer saibam, mas a Copa do Brasil, tão importante e cobiçada hoje em dia, tem pouco mais de 30 anos de idade. A competição foi criada como solução para que os clubes de menor expressão pudessem realizar jogos contra os gigantes do futebol brasileiro, principalmente depois da Copa União em 1987, uma temporada confusa e problemática, quando o Campeonato Brasileiro viu seu formato, gestão e o número de competidores mudarem drasticamente.

Nessas três últimas décadas, a competição passou de “competição de consolação” para os pequenos do futebol para o segundo torneio nacional mais importante, atrás apenas do Brasileirão em prestígio, premiação e oportunidade de acesso às competições continentais.

Mas como foi que a Copa do Brasil chegou onde chegou e o que ela representa hoje para quem joga, torce e faz conta nos bastidores?

 

Maior mata-mata nacional

 

Relativamente jovem quando comparada ao Campeonato Brasileiro e apenas uma criança perto da Libertadores, a Copa do Brasil não precisou de tanto tempo (menos de 30 anos de história) para se tornar o mata-mata nacional mais cobiçado e importante.

Enquanto o Brasileirão está estabelecido em pontos corridos há 18 temporadas e a Libertadores é uma competição para poucos, a Copa do Brasil assumiu um formato muito praticado e querido na Europa: eliminatórias do início ao fim, e o mais importante, dando oportunidades a qualquer clube no início de avançar e chegar, até mesmo, à final.

É por conta dessas possibilidades que, assim como acontece na Copa da Inglaterra ou na Copa Itália, nas quais é inspirada, que a Copa do Brasil se tornou a melhor chance de times menores, gigantes caídos ou clubes que simplesmente não têm a estrutura para encarar uma divisão de ponta, conquistarem troféus importantes. Foi dessa forma que Criciúma, Juventude e Santo André escreveram seus nomes na história da competição e do futebol brasileiro, por exemplo.

 

Criciúma 1991: campeão da Copa do Brasil

Criciúma 1991: campeão da Copa do Brasil

 

Juventude 1999: campeão da Copa do Brasil

Juventude 1999: campeão da Copa do Brasil

 

Santo André 2004: campeão da Copa do Brasil

Santo André 2004: campeão da Copa do Brasil

 

Por esses e outros motivos é que todos querem chegar longe na Copa do Brasil e os torcedores, inclusive, acompanham quem tem mais chance nas bolsas de apostas. Existe até uma lista dos código de bônus bets365 disponíveis para clientes que queiram dar palpites! É possível usá-los, por exemplo, para escolher qual time vai chegar mais longe na Copa do Brasil.

Avançar na competição e “chegar longe”, na verdade, vai muito além do simples mérito esportivo. Tem a ver, é claro, com primiações em dinheiro, uma motivação incrivelmente poderosa para os times, mas que tem efeito ainda mais considerável em clubes pequenos, que geralmente não conseguiriam uma receita tão robusta dependendo apenas das possibilidades existentes dentro de uma temporada regular.

 

Importância nas finanças

 

Quem não fica muito atento ao que acontece nos bastidores do futebol, brasileiro e mundial, pode não pensar nisso, mas as premiações em dinheiro são um dos ingredientes principais que correm no sangue e nas veias dos times de futebol, e sem investimentos e geração de receita, os clubes simplesmente entrariam em crise e correriam “risco de vida”. Guardadas as devidas proporções, veja o que a crise financeira causou ao Cruzeiro em 2019.

Para clubes pequenos, chegar longe na Copa do Brasil significa obter uma nova premiação a cada fase, oferecida pela CBF, mas também através dos potenciais lucros com direitos de transmissão de TV – afinal, um time pequeno, que quase nunca é televisionado, certamente será pago para aparecer jogando contra um gigante nacional, como acontece tanto na Copa do Brasil.

Percebendo todo esse cenário fica fácil entender porque os clubes oferecem parte dos prêmios diretamente aos jogadores, caso eles consigam avançar de fase com o time. Em situações normais, já é um investimento na “moral do time”; se for o caso de um clube endividado ou com saúde financeira frágil, atrasando salários e cortando gastos, pode ser uma bênção caída do céu!

Aliás, falando em cifras, o valor básico da primeira fase da Copa do Brasil é de R$ 540 mil, e daí vai subindo a medida que o time vai se classificando para outras etapas. O campeão em 2020, por exemplo, vai embolsar a bagatela de R$ 54 milhões, sem contar tudo o que já tiver conquistado ao passar pelas fases anteriores, podendo chegar a impressionantes R$ 72,8 milhões.

Considerando tudo isso, é fácil entender porque a Copa do Brasil se tornou – e deve permanecer – como a principal competição doméstica de mata-mata do país.

 

 

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