América do Sul pode empatar com a Europa em Copas do Mundo?

O título mundial da Argentina em 2022 não apenas tirou os “hermanos” de uma fila que já durava 36 anos, como voltou a trazer a taça para a América do Sul, após 20 anos de espera. Com isso, a diferença para a Europa diminuiu: são 12 conquistas do Velho Continente contra 10 dos sul-americanos.

Será que Brasil e Argentina, principalmente, possuem jogadores para empatar essa disputa nas próximas edições? Se você gosta de fazer previsões esportivas, aproveite o codigo promocional solverde 2023 e dê os seus palpites.

Historicamente, sempre houve muito equilíbrio entre as seleções europeias e sul-americanas. Se uma edição da Copa do Mundo era vencida por um país do Velho Continente, a seguinte ficava com um da América do Sul – e vice-versa. Antes da hegemonia recente da Europa, essa regra só havia sido quebrada duas vezes: com os bicampeonatos mundiais da Itália (1934 e 1938) e do Brasil (1958 e 1962).

No entanto, em 2006, quando a Itália conquistou seu tetracampeonato, teve início um domínio nunca antes visto na história do futebol. Isso porque as edições seguintes foram vencidas por: Espanha (2010), Alemanha (2014) e França (2018) sendo portanto, quatro títulos seguidos de seleções europeias.

A Argentina conseguiu quebrar essa hegemonia em 2022, no Catar, tendo Messi como seu comandante. Com isso, a América do Sul diminuiu a diferença que havia sido construída pela Europa entre 2006 e 2018. A questão que fica é: os sul-americanos poderão empatar essa disputa no futuro próximo ou a tendência é que os europeus ampliem a vantagem?

 

Argentina tricampeã do mundo

Argentina tricampeã do mundo

 

Com Messi e Di Maria na fase final da carreira, a Argentina, até o momento, não deu mostras de que terá uma renovação minimamente comparável. Embora o futebol seja muito dinâmico e em competições de tiro curto, como a Copa do Mundo, tudo possa acontecer, não é provável que os argentinos cheguem tão fortes à próxima edição.

O Brasil, por sua vez, atravessa uma verdadeira crise técnica, desde a aposentadoria da geração pentacampeã. Nas últimas cinco Copas, o país foi eliminado quatro vezes nas quartas de final. Quando conseguiu avançar até a semi, em 2014, sofreu a pior derrota de sua história: 7 a 1 para a Alemanha. De todo modo, em todas essas edições, a seleção sucumbiu na primeira vez que enfrentou um adversário europeu no mata-mata. Isso mostra que, hoje, há de fato um abismo entre o futebol brasileiro e o praticado no Velho Continente.

O cenário atual é muito mais favorável à Europa. Além do maior número de seleções, os europeus contam com investimentos muito superiores no futebol profissional. É claro que Brasil e Argentina sempre entram como favoritos numa Copa do Mundo. Afinal, tradição não se compra na esquina e o continente que já produziu Pelé, Maradona, Zico, Messi, Ronaldo, Romário, Di Stéfano, Rivellino, Garrincha, Batistuta, Kempes, entre tantos outros, jamais poderá ser considerado carta fora do baralho.

 

Foto de capa: Divulgação | Montagem: Futbox

 

 

Categorias: CampeonatosPágina inicial

João Corneta

Veja todos os posts de

Veja também: