Top 5 Curiosidades da Copa do Mundo de 82
Com tempo pra se preparar. Mais seleções. Juventude e goleada. Crescendo na hora certa. Redução de pena.
Veja o Top 5 Curiosidades da Copa do Mundo de 82. Confira também no Blog do Futbox as histórias das Copas de 1930 a 1978.
1) Antecedência máxima
Em 1964, a FIFA oficializou a Espanha como a sede oficial da Copa do Mundo de 1982. Dessa maneira, o país teve 18 anos para se preparar para organizar o evento. Para isso, mandou representantes para os mundiais de 1966, 1970, 1974 e 1978. O objetivo era claro: aperfeiçoar as boas ideias e não repetir os erros cometidos por outras sedes.
2) Inchaço
Às vésperas da Copa de 1974, João Havelange foi eleito presidente da FIFA e uma de suas promessas era aumentar para 20, o número de países classificados para as Copas do Mundo. Apesar do atraso – 16 seleções disputaram em 1978 – a edição de 1982, foi “inchada” para 24 equipes (entre elas, as estreantes Argélia, Camarões, Honduras, Kuwait e Nova Zelândia). Com isso, eram necessárias mudanças na fórmula de disputa e a FIFA estabeleceu seis grupos de quatro seleções; as duas primeiras classificavam a segunda fase e seriam divididas em grupos de três. Os líderes avançavam as semifinais.
3) Recordes
Na primeira fase, Norman Whiteside tornou-se o jogador mais jovem a disputar uma partida de Copa do Mundo. Com 17 anos e 41 dias, ele defendeu a Irlanda do Norte no jogo de estreia contra a Iugoslávia, que acabou em empate sem gols. Já a Hungria, aplicou 10×1 em El Salvador, a maior goleada da história dos mundiais, porém foi eliminada depois de derrota para a Argentina e empate contra a Bélgica.
4) Time de decisão
A campeã Itália entrou desacreditada na 2ª fase da Copa de 82. Isso porque a Azurra havia apenas empatado as suas três partidas da fase de grupos. Como na época a vitória valia apenas dois pontos, a seleção se classificou e, posteriormente, conquistou seu terceiro título mundial ao vencer a Alemanha Ocidental por 3×1 na decisão.
5) Totonero
Paolo Rossi foi o artilheiro da Copa de 82. Mas o craque quase ficou de fora da delegação italiana que viajou à Espanha. Isso porque em 1980, o atacante se envolveu no “Totonero”, escândalo no futebol italiano que condenou clubes, dirigentes e jogadores por manipulação de resultados. Rossi foi punido com três anos de suspensão e só participou da Copa porque a pena foi diminuída para dois anos.
Fonte: O mundo das Copas, de Lycio Vellozo Ribas
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