Top 7 bigodes do futebol brasileiro

Jogador de futebol nem sempre é lembrado apenas pelos gols e grandes jogadas. Estilo, marketing, ou seja lá o que você preferir. Confira o Top 7 bigodes do futebol brasileiro e comente: qual é o bigode mais famoso?

Bigode 1:

Craque do Corinthians e do Fluminense. Camisa 11 do Brasil na Copa de 70. É tido como o inventor do elástico. Também conhecido por “Patada Atômica” graças a seus fortes chutes com a canhota. Mesmo com tantas qualidades é impossível lembrar de Rivelino sem lembrar de seu bigode. Tô mentindo?

Top 7 bigodes do futebol - Rivelino com a camisa do Flu em 1976

Rivelino com a camisa do Flu em 1976

 

Bigode 2:

Leovegildo foi outro craque adepto do bigode. Era um grande batedor de faltas, ambidestro e polivalente – jogou como lateral-direito e esquerdo, volante e meia. Já sabe de quem estou falando? Mais uma dica. Foi campeão da Libertadores e do Mundial em 1981 pelo Flamengo e do Brasileiro em 1980/82/83 e 92 – nesse último, de falta, marcou o gol do título. Descobriu? Trata-se do Júnior, um dos ícones da seleção em 1982 e 1986.

Top 7 bigodes do futebol - Júnior campeão da Libertadores com o Fla em 1981

Júnior campeão da Libertadores com o Fla em 1981

 

Bigode 3:

Volante e dono de um toque de bola refinado, Toninho Cerezo sempre foi fiel ao bigode. Preto, dos tempos de jogador, ou mesmo grisalho (eufemismo para branco), hoje, como treinador. Revelado pelo Atlético-MG, onde foi hexacampeão mineiro entre 1978 e 1983, Cerezo também viveu um drama no clube quando desperdiçou um pênalti na decisão entre Galo e São Paulo pelo Brasileiro de 77.

Outro episódio fatídico em sua carreira foi no jogo entre Brasil e Itália pela Copa de 82. Cerezo foi responsabilizado por um erro de passe que culminou em um dos três gols de Paolo Rossi. Mesmo assim, sua categoria rendeu uma nova convocação para a Copa de 86 quando já atuava no futebol italiano. Em 1992, voltou para o Brasil e ajudou o São Paulo a conquistar o bi da Libertadores e do Mundial (1992 e 1993). Cerezo chegou a atuar no Cruzeiro, salvando o clube do rebaixamento, mas encerrou a carreira no clube que o revelou.

Top 7 bigodes do futebol - Toninho Cerezo, bicampeão mundial e da Libertadores com o São Paulo

Toninho Cerezo, bicampeão mundial e da Libertadores com o São Paulo

 

Bigode 4:

O hoje agente FIFA Gilmar Rinaldi é o goleiro do time dos bigodudos. Começou sua carreira no Internacional, jogou pelo São Paulo e pelo Flamengo até encerrar sua carreira em 1999, no Cerezo Osaka, do Japão.

Para quem não sabe, o Internacional foi a base do Brasil nas Olimpíadas de 1984 (foram 11 jogadores do Colorado). Nas quartas-de-final, Gilmar defendeu dois pênaltis dos canadenses Mitchell e Bridge e garantiu o Brasil na semi – a seleção canarinha perdeu o ouro para a França.

O bigode de Gilmar parecia intimidar os batedores de pênaltis adversários e na final do Brasileiro de 86, entre São Paulo e Guarani, novamente foi decisivo nas penalidades. Na Copa de 94, Gilmar e Zetti eram os reservas de Taffarel e foram tetracampeões mundiais com o Brasil.

Veja o vídeo com os melhores momentos da final de 86, o pênalti defendido e entrevista com Gilmar.

 

Bigode 5:

Valdir Bigode. O próprio apelido fala por si só. O atacante que despontou no Vasco da Gama também jogou por São Paulo, Atlético-MG, Benfica, Botafogo e Santos, até terminar sua carreira nos Emirados Árabes. Sempre com o bigode, Valdir não poderia ficar de fora do Top 7 bigodes do futebol brasileiro.

Top 7 bigodes do futebol - Valdir Bigode foi campeão da Conmebol com o Galo em 1997

Valdir Bigode foi campeão da Conmebol com o Galo em 1997

 

Bigode 6:

Em 2013, ele chegou como “troco” de Diego Souza na negociação entre Cruzeiro e Metalist, da Ucrânia. Comendo pelas beiradas, Willian conquistou seu espaço e passou a ser escalado com frequência entre os titulares da Raposa.

Ele se apresentou de cara limpa ao novo clube. Mas o atacante havia combinado com o pai que somente faria o bigode quando entrasse de férias no meio de 2014. Willian só não imaginava que a brincadeira viraria febre entre os cruzeirenses. Em dias de jogos no Mineirão, era normal encontrar torcedores e torcedoras com bigodes (real ou fake).

A torcida, inclusive, apropriou a campanha do marketing do clube #FechadoComOCruzeiro para lançar a #FechadoComOBigode. Deu sorte e a torcida mais bigoduda do Brasil comemorou no final do ano o título de Tricampeão Brasileiro.

Veja matéria com o Willian e comprove o carisma do “Bigode”.

 

Top 7 bigodes do futebol - Sócrates também se rendeu ao bigode

Sócrates também se rendeu ao bigode

Bigode 7:

A imagem mais emblemática de Dr. Sócrates é com a barba completa.

Poucos sabem, no entanto, que o ídolo do Corinthians e seleção brasileira também foi adepto do bigode. Com o visual, Magrão, como também era conhecido, disputou o Mundialito de 1980 no Uruguai.

O torneio comemorava os 50 anos de Copa do Mundo e reunia os campeões mundiais. A Inglaterra abriu mão da disputa e a Holanda ocupou o seu lugar.

O Brasil foi vice-campeão perdendo para os anfitriões por 2×1, com gol de pênalti de Sócrates.

 

Bigode-bônus:

Ele não tem bigode mas entra nessa lista. Por quê? Leandro Damião costuma comemorar os gols com um bigode improvisado (dedos ou esparadrapo), uma homenagem ao pai Edimar Damião, um legítimo bigodudo! A identificação com esses pelos faciais é tanta, que o atacante ganhou uma camisa personalizada com um bigode em sua apresentação no Santos.

Confira o vídeo da Santos TV com a apresentação de Damião.

 

E aí. Sentiu a falta de alguém que merecia estar no top 7 bigodes do futebol brasileiro? Qual é o bigode mais famoso? Deixe sua mensagem nos comentários.

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Gabriel Godoy

Jornalista; frustrou-se na tentativa de ser um jogador profissional; peladeiro; apaixonado por futebol de campo, de rua, de botão, de vídeo-game...

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