Top 5 Curiosidades da Copa do Mundo de 1954

Depois da II Guerra, a Copa do Mundo voltava a Europa. Antes do início do Mundial, um garoto de 13 anos virou herói de uma nação. A 1ª Copa televisionada ao vivo pela TV foi a edição com a melhor média de gols. E aqueles que assistiram a final, presenciaram um verdadeiro milagre.

Veja o Top 5 Curiosidades da Copa do Mundo de 1954. Leia também os posts sobre as Copas de 1930, 1934, 1938 e 1950.

 
1) Fora da II Guerra

A II Guerra Mundial eclodiu na Europa em 1939, um ano após a Copa do Mundo da França. A Suíça foi poucos países europeus que permaneceu neutro durante o conflito. Pelo fato de aliar prosperidade econômica e boa infraestrutura, em 1946, quando a FIFA oficializou o Brasil como sede da Copa de 50, anunciou também a Suíça como sede em 1954.

 

2) Com 13 anos, garoto garante a Turquia na Copa

O fato mais curioso nas Eliminatórias da Europa para a Copa de 54 foi para definir o classificado do confronto entre Espanha e Turquia. Depois de uma vitória para cada lado, as seleções se enfrentariam em uma terceira partida na Itália, que terminou empatada em 2×2. A vaga seria decidida em um sorteio e coube a Luigi Gemma, filho de 13 anos de um dirigente local, tirar da cumbuca o papel com o nome do país que disputaria a Copa do Mundo. A Turquia foi sorteada e levou para a Suíça, o garoto como mascote.

 

3) Transmissão pela TV

Pelo Grupo A, a Iugoslávia venceu a França por 1×0, no jogo de abertura do Mundial de 1954. Foi a primeira partida em Copas transmitida ao vivo pela TV (apenas para oito países da Europa).

 

4) Eu quero ver gol!

O gol é o momento máximo do futebol. Quem é que gosta de futebol e não gosta de ver a rede balançando? De fato, não faltou emoção na Copa do Mundo de 54. Foi a edição com a maior média de gols: 140 em 26 jogos, ou seja 5,38 por partida. Nas quartas-de-final, a Áustria venceu a Suíça por 7×5, o jogo com maior número de gols na história das Copas.

 

5) Gols-relâmpagos

Alemanha Ocidental e Hungria chegaram a final da Copa do Mundo de 54. Os húngaros, invictos a 31 partidas, eram francos favoritos e costumavam surpreender os adversários com gols logo nos minutos iniciais das partidas.

Os “gols-relâmpagos” tinham uma justificativa. A seleção foi a primeira a fazer pré-aquecimento nos vestiários e já entrava em campo em ritmo acelerado, ao contrário de seus rivais.

E na final não foi diferente: logo aos 8 minutos, o placar mostrava 2×0 para a Hungria. No entanto, os alemães chegaram a virada e comemoraram o primeiro título mundial de futebol do país. O episódio ficou conhecido como “O Milagre de Berna”.

 

Fonte: O mundo das Copas, de Lycio Vellozo Ribas

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Gabriel Godoy

Jornalista; frustrou-se na tentativa de ser um jogador profissional; peladeiro; apaixonado por futebol de campo, de rua, de botão, de vídeo-game...

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