Top 5 Curiosidades da Copa do Mundo de 2002

Desbravando o Oriente. Vexame dos “Bleus”. Apito amigo. 11 segundos. Volta por cima fenomenal.

Veja o Top 5 Curiosidades da Copa do Mundo de 2002. Visite o Blog do Futbox e conheça as histórias das Copas anteriores.

 

1) Candidatura única

A realização de uma Copa do Mundo na Ásia era um sonho antigo do povo e dos dirigentes locais. A FIFA via com bons olhos a possibilidade, já que o futebol despertava cada vez mais a atenção do grande público e quase metade da população do planeta residia no continente. Japão e Coreia do Sul eram os principais concorrentes a sediarem o Mundial.

Para não desagradar a nenhum dos lados, a FIFA sugeriu que os países apresentassem uma candidatura única, o que foi oficializado em 1996. Japoneses e sul-coreanos passaram a se organizar para receber o evento e não mediram esforços para a construção de estádios modernos e para garantir boa infraestrutura a delegações, jornalistas e torcedores.

 

2) Zebra

A grande zebra da primeira fase foi a eliminação da França, que se despediu da Coreia do Sul com duas derrotas, um empate e nenhum gol marcado, a pior campanha de um detentor de título na história das Copas. Outra eliminação precoce foi da Argentina, que ficou atrás de Suécia e Inglaterra no Grupo F.

 

3) Apito amigo

A semifinalista Coreia do Sul foi a grande surpresa da Copa de 2002. Mas para chegar até lá, os anfitriões contaram com a colaboração da arbitragem.

Morte súbita, oitavas de final. Coreia do Sul x Itália. Totti reclama de pênalti (lance duvidoso) e é expulso. Depois, o atacante Tommasi driblou o goleiro Woon-Jae e marcou o gol que seria da classificação da Itália. Porém, o juiz equatoriano Byron Moreno anulou a jogada e assinalou impedimento que não existiu. Jung-Hwan marcaria, posteriormente, o gol da classificação da seleção da casa.

Nas quartas-de-final, a Coreia foi novamente beneficiada. O juiz egípcio Gamal Ghandour anulou dois gols legítimos da Espanha, um no 1º tempo e outro na morte súbita. Em seguida, os asiáticos avançaram nos pênaltis para a indignação dos espanhóis.

 

4) Gol-relâmpago

Na decisão do 3º lugar, o turco Hakan Sükür fez o gol mais rápido de todos os tempos de mundiais, ao abrir o marcador contra a Coreia do Sul aos 11 segundos de jogo, que terminaria 3×2 em favor dos europeus.

 

5) Ronaldo Fenômeno

Após duas graves lesões no joelho direito em 1999 e 2000, Ronaldo retornava aos gramados em 2001, quando atuou em apenas oito partidas pela Internazionale. O técnico Héctor Cúper chegou a reclamar publicamente das condições físicas do jogador. Para muitos, Ronaldo tinha que pendurar as chuteiras.

Mas apesar de poucos jogos pelo clube italiano, Felipão bancou o craque na Copa do Mundo do Japão e Coreia do Sul. Ronaldo foi o artilheiro do torneio com oito gols (dois deles na final) e novamente foi campeão do mundo com a seleção brasileira. Em 2002, mais uma vez, o Fenômeno calava os críticos de plantão.

 

Fonte: O mundo das Copas, de Lycio Vellozo Ribas

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Gabriel Godoy

Jornalista; frustrou-se na tentativa de ser um jogador profissional; peladeiro; apaixonado por futebol de campo, de rua, de botão, de vídeo-game...

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