Mundial de Clubes: menor, melhor e maior!

O “Super” Mundial de Clubes começou no último dia 14 de junho de 2025, com muita purpurina e lantejoula, principalmente na entrada dos jogadores em campo. Tal deslumbramento já havia sido praticado em edições passadas da Olimpíada, Liga Mundial de Vôlei e NBA, mas nesse último caso, condizente com a cultura do basquete, de forma orgânica e até, sincera com o próprio esporte, diferente do futebol.

O artigo a seguir foi publicado pela primeira vez em 7 de fevereiro de 2023. Uma possibilidade para o tão sonhado Mundial de Clubes, principalmente ou, exclusivamente, para os clubes “não-europeus”. Menção especial aos sul-americanos, que poderiam estar mais focados e unidos na promoção e evolução técnica e mercadológica da Copa Libertadores.

 

Mundial de Clubes: menor, melhor e maior

 

O Mundial de Clubes poderia ter um formato mais condizente com a sua origem e o seu propósito. Afinal de contas, as soluções inteligentes para o mundo/mercado do futebol precisam equilibrar tradição com inovação. Inclusive, promovendo esse equilíbrio, teria um lastro maior em relação aos torcedores, principalmente, aos não envolvidos e que formam todas as torcidas do planeta, além das 7 envolvidas no formato atual.

A presença do campeão nacional do país-sede não faz sentido em pleno Século XXI (já fez no passado, por questões culturais e de fomento ao esporte), mas agora, o único sentido é o politico. E ainda, a presença de um campeão “nacional” impacta negativamente no cenário comercial, pois as cotas de transmissão de um torneio mundial e interessante, de fato, para o público em geral, seriam muito maiores se envolvessem apenas campeões continentais, além de elevar exponencialmente a audiência da competição, desde o primeiro jogo.

 

6 campeões, 5 datas e 2 jogos, no mínimo, para todos

 

Como são 6 campeões continentais, podemos distribuí-los em 2 grupos de 3 clubes, cada, onde todos jogariam contra todos em seus grupos. Portanto, 3 datas e 2 jogos na fase classificatória, garantidos. Os clubes e patrocinadores agradecem. O campeão de cada grupo disputaria a final e os segundos colocados de cada grupo, o terceiro lugar no Mundial.

Para a primeira edição nesse novo formato, os cabeças de chave seriam os clubes campeões europeu e sul-americano, pelo histórico envolvendo o título em questão, mas a partir da segunda edição, seriam contabilizados os pontos marcados no torneio anterior, e assim por diante, para a definição dos dois continentes melhores colocados e que seriam os cabeças de chaves na edição seguinte.

Por fim, um rodízio entre os continentes para a escolha da sede do Mundial, que seria no país do campeão continental, do continente da vez.

 

Ilustrações dos troféus: acervo Futbox

Ilustrações dos troféus: acervo Futbox

 

Um Mundial de Clubes mais justo, inclusivo, mais emocionante, com 2 jogos garantidos para todos os clubes participantes, consequentemente, muito mais interessante para os torcedores e patrocinadores, dos clubes e da competição, sem impactar no calendário, além de introduzir/resgatar o que realmente represente ser, de fato, um clube campeão do mundo.

Menor em número de datas, melhor em termos técnicos, competitivos e econômicos e maior em relevância e significado.

 

 

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Adriano Ávila

A prova inquestionável que existe vida inteligente fora da Terra é que eles nunca tentaram contato com a gente.

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