Mundial de Clubes: menor, melhor e maior!
O Mundial de Clubes poderia ter um formato mais condizente com a sua origem e o seu propósito. Afinal de contas, as soluções inteligentes para o mundo/mercado do futebol precisam equilibrar tradição com inovação. Inclusive, promovendo esse equilíbrio, teria um lastro maior em relação aos torcedores, principalmente, aos não envolvidos e que formam todas as torcidas do planeta, além das 7 envolvidas no formato atual.
A presença do campeão nacional do país-sede não faz sentido em pleno Século XXI (já fez no passado, por questões culturais e de fomento ao esporte), mas agora, o único sentido é o politico. E ainda, a presença de um campeão “nacional” impacta negativamente no cenário comercial, pois as cotas de transmissão de um torneio mundial e interessante, de fato, para o público em geral, seriam muito maiores se envolvessem apenas campeões continentais, além de elevar exponencialmente a audiência da competição, desde o primeiro jogo.
6 campeões, 5 datas e 2 jogos, no mínimo, para todos
Como são 6 campeões continentais, podemos distribuí-los em 2 grupos de 3 clubes, cada, onde todos jogariam contra todos em seus grupos. Portanto, 3 datas e 2 jogos na fase classificatória, garantidos. Os clubes e patrocinadores agradecem. O campeão de cada grupo disputaria a final e os segundos colocados de cada grupo, o terceiro lugar no Mundial.
Para a primeira edição nesse novo formato, os cabeças de chave seriam os clubes campeões europeu e sul-americano, pelo histórico envolvendo o título em questão, mas a partir da segunda edição, seriam contabilizados os pontos marcados no torneio anterior, e assim por diante, para a definição dos dois continentes melhores colocados e que seriam os cabeças de chaves na edição seguinte.
Por fim, um rodízio entre os continentes para a escolha da sede do Mundial, que seria no país do campeão continental, do continente da vez.
Um Mundial de Clubes mais justo, inclusivo, mais emocionante, com 2 jogos garantidos para todos os clubes participantes, consequentemente, muito mais interessante para os torcedores e patrocinadores, dos clubes e da competição, sem impactar no calendário, além de introduzir/resgatar o que realmente represente ser, de fato, um clube campeão do mundo.
Menor em número de datas, melhor em termos técnicos, competitivos e econômicos e maior em relevância e significado.
Podcast:
Clique na imagem abaixo e confira o bate-papo na íntegra no Bora Pra Resenha Podcast onde falamos sobre a revitalização das marcas dos clubes de futebol, seleção brasileira, calendário, VAR, regras atualizadas, as novas demarcações do campo e muitas outras curiosidades sobre a história do futebol:
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