A relação do torcedor com a seleção brasileira e as Copas do Mundo
Foi feita a seguinte pergunta, agora há pouco, em um grupo de zap que participo: “Quando aconteceu essa mudança na relação que temos com a seleção brasileira e com as Copas do Mundo?”
Um resgate de fatos talvez seja a melhor resposta:
Não existe um momento específico, é uma somatória de fatores. Porém, existem datas emblemáticas para essa mudança na relação do torcedor com a seleção brasileira e com as Copas do Mundo.
A eleição de João Havelange para presidente da Fifa em 1974, sem dúvida, é um referencial. Mudou tudo em relação ao significado e gerenciamento do principal evento da entidade.
1990 foi a última Copa, como Jules Rimet a concebeu. A partir de 1994, o formato de transmissão do torneio alterou muito conceitualmente. A adoção do espetáculo no lugar do jogo promoveu evoluções para o bem e para o mal.
No caso do Brasil, 2013 iniciou ou reviveu a polarização exagerada na política e desde então, muitas pessoas possuem a sensação ruim ao usar o verde amarelo, deixando de usá-lo, inclusive. Importante frisar que isso é um fenômeno só no caso dos adultos, crianças e a maioria dos adolescentes estão na “pilha” para a Copa. E não devemos tirar isso deles, pois é a primeira vez para muitos.
2022 no Catar será a 4ª sede polêmica das Copas: 1934: Itália, 1978: Argentina e 1980: Mundialito (torneio em comemoração aos 50 anos das Copas do Mundo, realizado no Uruguai), eram ditaduras. Indico este artigo no Blog do Futbox sobre o Mundialito, onde apresentamos alguns motivos para a Fifa ter “escondido” essa competição dos seus registros.
A história ilustrada das Copas no Portal Futbox.
Foto de capa: divulgação.
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